sábado, 2 de dezembro de 2017

Não sei estudar, o que faço? Dicas de estudo para concursos públicos

      
      A maior recompensa em trabalhar com concursos públicos é ter a possibilidade de participar de mudanças de vida. Dedicamo-nos a um propósito e, para alcançá-lo, a dedicação tem que ser intensa. Os concursos públicos, no Brasil, profissionalizaram-se de uma forma que a preparação deve ser feita de uma maneira organizada e estratégica, e é exatamente aqui que nós entramos!

Evandro Guedes* 
Professor de cursos preparatórios em Cascavel, Curitiba, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais. Vasta experiência nas bancas Cespe/UnB, Esaf, fcc, fgv e outras. Formação: Administração de Empresas no centro Universitário de Barra Mansa (UBM-RJ) e Direito no Centro Universitário Geraldo di Biasi (UGB-RJ) e na faculdade Assis Gurgacz (FAG-PR).

O início da preparação 
    Nessa fase, erros comuns acontecem e as perguntas são muitas, assim, vamos tentar condensar as maiores dúvidas e respondê-las de forma a maximizar a preparação.

Não sei o que estudar, o que faço? 
Resposta: o início da preparação é muito conturbado. Matérias novas, matérias que não vemos há anos, matérias exatas que “achamos” que nunca vamos aprender. Essas incertezas podem ser sanadas com um pouco de organização. Tente não deixar acumular matéria, faça os exercícios e faça downloads do máximo de provas relativas à banca examinadora, isso é fundamental.

Por qual material estudo? 
Resposta: essa pergunta é bem interessante, pois isso vai depender do nível do concurso que você está fazendo. Assim, nesse primeiro momento, esgote as videoaulas e o material escrito. Esses materiais serão mais do que suficientes, estude-os até esgotá-los totalmente.

Como aproveito as aulas em sua plenitude? 
Resposta: está provado que você absorve de 30% a 40% do conteúdo e é aí que a internet pode se transformar em uma arma essencial. Os cursos via web podem ser vistos várias vezes, e você consegue absorver muito mais conteúdo. Contudo, o que devemos ter em mente é a dedicação e a disciplina para conseguir assistir às videoaulas. Dessa forma, acesse o nosso site como se estivesse estudando presencialmente, e não interrompa a evolução das aulas. Assista mais de uma vez a cada videoaula, e faça seus preciosos resumos e suas resoluções de questões.

Como estudo em casa? 
Resposta: estudar em casa é necessário e, sem esse suporte, é muito difícil conseguir a aprovação. É nesse ambiente que você evolui e reforça o que aprendeu em sala de aula. Separe um espaço na sua casa, pode ser o canto do seu quarto, onde você tenha acesso à internet. Qualquer lugar serve, desde que seja o seu “cantinho do conhecimento”. Pode pegar aquelas mesas velhas que ninguém usa, coloque uma cadeira razoavelmente confortável, se não tiver cadeira confortável pode usar aquela da cozinha mesmo, mas ela não pode é comprometer sua coluna. Mas, veja bem, o local tem que ter iluminação e não pode ser barulhento, pois a concentração é tudo. Vou listar aqui o “kit concurseiro sem dinheiro”: 
mesa para estudo; 
cadeira que não comprometa sua coluna; 
luminária; 
material de estudo direcionando ao seu concurso (sempre respeitando o edital); muita disposição; 
e um lugar onde você tenha acesso à internet, com a finalidade de acessar as videoaulas. 
    Pronto, agora você já está preparado para mudar de vida, assista menos TV, pare de sair nos finais de semana, esqueça o namoro e concentre-se.

Não consigo me concentrar, será que eu não nasci para estudar? 
Resposta: ninguém nasceu “para estudar”, só estudamos porque é uma consequência natural e uma opção de vida que fizemos. O que determina nossa concentração e nossa “vontade” de estudar é o quanto queremos mudar de vida. Estudar é muito fácil, difícil é passar a vida fazendo o que não se quer fazer e comendo o que dá, nunca o que quer! Então, motive-se do jeito que der, coloque um cartaz do carro do seu sonho e faça planos futuros!

Posso estudar com o apoio da internet? 
Resposta: sim, claro que pode e deve. A internet bem usada é uma forma ilimitada de conhecimento e, com toda certeza, vai ser o ponto decisivo na sua aprovação.
    Acesse o site do e crie um hábito de estudar todos os dias; seja tenaz e faça mais de um curso. Crie a ideia fixa de que você deve ficar estudando de oito meses a dois anos. Isso fará a diferença entre a sua aprovação e a sua reprovação no concurso público. As nossas decisões de hoje dirão quem somos, no futuro. A maior dádiva nos foi concedida, que é o livre-arbítrio. Não culpe o mundo pelo seu insucesso, pelo contrário, agradeça todos os dias por ter a oportunidade de escolher seus próprio caminho. Podemos escolher agora o futuro que teremos, mas cada pessoa é única, eu, por meu turno, quero simplesmente me ajustar ao meio, quero comer bem, morar bem, viajar, enfim, quero viver bem. Eu já tomei minha decisão, agora, falta você!

    O plano de estudo Continuando a saga em busca da preparação ideal, vamos postar um plano de estudo padrão, desenvolvido na base do erro e do acerto. Podemos afirmar, por meio da experiência, que esse modelo, se seguido à risca, funciona muito bem. A planilha será baseada no concurso de Agente de Polícia Federal. Matérias a serem distribuídas: Português, Raciocínio Lógico Matemático, Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Leis Especiais, Contabilidade, Administração Financeira Orçamentária, Microeconomia.



Os 10 passos fundamentais 
Bem, agora vamos entender como funciona a tabela de estudo. 

Passo 1: as matérias foram distribuídas de forma que o aluno consiga estudá-las de uma forma circular, ou seja, ele não fica muito tempo sem ver a mesma matéria. Levando-se como exemplo que ele estude Português e Raciocínio Lógico Matemático na segunda-feira. Dessa forma, pela nossa tabela, no sábado ele estará revendo a matéria e já haverá passado por todas as matérias do edital. Não adianta tentar “zerar” a matéria para depois começar a estudar uma outra, pois, se isso ocorrer, o aluno não conseguirá armazenar o que foi estudado, pois ficará muito tempo sem contato com a matéria.

Passo 2: as matérias foram distribuídas de forma que o aluno estude sempre em dupla, ou seja, duas matérias por dia, esse – na nossa opinião – é o ideal. Assim, ao separar matérias “coirmãs”, ou seja, com conteúdos parecidos, o aluno maximiza a preparação. Estudar Direito Constitucional e depois Direito Administrativo é uma forma de reforçar o que foi visto em uma maté- ria, pois os conteúdos são bem parecidos e se interligam.

Passo 3: saber reservar os horários é fundamental. Divida seu dia, estude uma matéria na parte da manhã e outra na parte da tarde. Deixe sempre a noite para assistir às videoaulas do curso preparatório Aprova Concursos, o suporte de um professor direcionando você é fundamental. 

Passo 4: não se engane, para estudar precisamos de concentração; nessa hora, MSN, Orkut, telefone celular e outras distrações devem ser deixadas de lado. Um cantinho do pensamento é fundamental, estude no seu ambiente, sem barulho, com boa iluminação. Nessas horas, vale a criatividade, uma mesinha velha e uma luminária de luz branca funcionam muito bem, obrigado. 

Passo 5: seja rigoroso com seu estudo, o edital está próximo e você tem uma meta a ser batida, ou seja, 400 horas de estudo. Isso tudo sem contar a doideira que é o edital aberto. Aí temos que colocar na agenda os finais de semana, que serão reservados para resoluções de exercícios, e os domingos para revisões e simulados. 

Passo 6: no exemplo, a preparação é para a área policial. Dessa forma, deve-se reservar uma horinha por dia para malhar, correr e fazer barra, pois, se isso não ocorrer na hora certa, o candidato passa na prova objetiva e fica reprovado no físico, aí o concurso já era. 

Passo 7: você pode revezar entre o estudo convencional e a resolução de exercícios, ainda sobram os resumos, que são primordiais para as últimas semanas antes do certame; assim, tem que estar tudo prontinho para o grande momento. 

Passo 8: essa história de que você vai ficar maluco estudando não existe, esqueça os finais de semana, as cervejadas, as baladas. Reserve todas as suas forças para uma preparação eficaz. 

Passo 9: motivação é a palavra de ordem, motive-se como der e não deixe que a vida seja sua inimiga. Lute com as dificuldades e transforme-se em um vitorioso. 

Passo 10: boa sorte! Pois a sorte do concurseiro se dá quando a preparação encontra o momento certo!

A importância dos simulados 
    O simulado é a reta final de uma história de preparação e, sem ele, a saga em busca da aprovação nos concursos públicos fica muito complicada.
Frases prontas, do tipo ”Jogo é jogo, treino é treino, mas sem treinar ninguém joga bem!”, fazem todo sentido diante da necessidade dessa ferramenta. Pensando nisso, vamos colocar nessa postagem as fases que o concursando passa até chegar à aprovação e, no final, daremos os objetivos do simulado. Então, preparem-se, pois essa postagem representará uma prévia da viagem que os senhores farão até a tão sonhada aprovação no concurso público.

Fase 1 (o início da preparação; aqui, tudo é lindo) 
    Quem inicia os estudos está cheio de gás. Assim, esse cidadão é de fácil motivação, pois ele ainda não sabe o que o espera. Costumamos dizer que o difícil não é motivar o novo, e sim o aluno antigo, pois o antigo está cansado de tomar pancadas. Dessa forma, sabe aquele primeiro dia de estudo? Então, prepare-se, pois esse é o único dia “feliz e tranquilo” de sua saga! 

Fase 2 (aprendendo a estudar) 
    Essa segunda fase é fundamental, pois, aqui, ensina-se os alunos a se organizarem com o material, e mais, dá-se o “caminho das pedras”. Dar o caminho das pedras é apresentar ao aluno as bancas examinadoras, seleção de exercícios, tópicos mais importantes e tudo mais que for relevante para uma preparação eficaz. 

Fase 3 (estudar demais o que gosta e sabe menos) 
    Aqui é fundamental que o aluno comece a conscientização de que o mais importante é estudar mais o que sabemos menos. Temos uma tendência em querer estudar muito mais o que já sabemos bem, mas o concurso pede que o candidato esteja preparado em todas as matérias. Uma matéria só transforma você em um bom professor, mas, pode ter certeza, não vai passar você em bons concursos! 

Fase 4 (aprendendo a fazer exercícios de acordo com a banca examinadora) 
    Não adianta estudar se você não praticar, tente fazer o máximo de exercícios que puder, mas, lembre-se, foque uma banca examinadora. Vamos dar exemplos distintos: o Cespe/UnB tem uma formatação toda dele, e os professores ajudaram você a identificar onde se encontram os erros das questões. A FCC é uma banca mais “simples”, pois cobra, em boa parte da prova – no caso das disciplinas de Direito –, muito texto de lei, apesar dessa tendência estar se modificando. Seja como for, exercícios são fundamentais.

Fase 5 (os simulados – a grande jogada) 
    Qualquer explicação em metáforas fica de melhor entendimento, então lá vai. Imagine que você faça parte de um time de futebol e no domingo você é o goleiro. Imagine, agora, que você tomou uns frangos inimagináveis. Imagine agora se você pudesse ver o jogo antes de ele mesmo começar! Imagine que você – com auxílio de profissionais – possa prever as jogadas dos atacantes e se antecipar, evitando assim vários frangos previsíveis! Então, essa é a lógica dos concursos públicos. 

    Se você pode fazer vários “concursos simulados”, para que desperdiçar essa chance! Simulados foram feitos para “simular” o dia da prova. Engana-se quem acha que o simulado serve para medir conhecimento, esse é o último quesito. Vamos colocar uma lista de vantagens do simulado e, se você quer se antecipar ao perigo, não perca essa oportunidade.

Lista de vantagens do simulado 
Auxiliar o entendimento do funcionamento da prova. 
O aluno tem noção real do tempo de prova. 
Treina o aluno para a marcação correta no gabarito definitivo. 
Auxilia no melhor momento de feitura da redação. 
Treinar o controle do tempo e do nervosismo. 
Descobrir suas dificuldades enquanto se faz o simulado é muito melhor do que descobri-las quando se está fazendo o concurso de verdade. 
Ao conferir o gabarito, dá para ter uma noção do que é preciso estudar mais, do que é preciso prestar mais atenção ou se o grande problema da prova está na falta de concentração.
Para muitos, ter uma posição qualquer no ranking do curso não é muito estimulante, mas os concursandos precisam enxergar o simulado com outros olhos. Não é ele que vai dizer se sua aprovação no concurso é garantida ou não. Pelo contrário, sua função é apontar para o aluno seus pontos fortes e, principalmente, os fracos. 

Conclusão: o segredo para o sucesso é manter o foco e treinar bastante, e com o concurso não é diferente. Para treinar, nada melhor do que usar os simulados como aliados. Quem acredita que o simulado não adianta nada na preparação do concurso, além de estar completamente enganado, está tirando de si uma oportunidade única de melhorar o autocontrole.

O plano de estudo completo

    Mudanças são necessárias para que a preparação torne-se profissional. Dizemos isso porque os concursos públicos, no Brasil, pedem extrema dedicação, e chegou a hora de nos profissionalizarmos nesse campo. 

    Diante disso, apresentamos O plano de estudo completo. Esse projeto irá ajudar você a concatenar as ideias e a se planejar. O projeto foi criado por meio de muitos erros e acertos, agora, alertamos para o seguinte: – Não existe uma fórmula mágica que faça você passar em um bom concurso. O que existe, na verdade, são técnicas individuais que ajudam a maximizar a forma de estudar. No entanto, você poderá alterar de acordo com suas necessidades pessoais.

Montagem do planejamento de estudo 
    Aqui estão presentes os sete passos para que você consiga se planejar por completo. Tente dar muita atenção a cada um deles. Esse estudo se deu por muitos erros e acertos, assim, você verá que adaptações à sua realidade serão necessárias. De toda sorte, vamos aos passos: 
escolha do foco; 
escolha do “cantinho do pensamento”; 
delimitação da banca examinadora; 
escolha da bibliografia; 
delimitação do peso e de prioridade das matérias; 
organização dos horários de estudo; 
montagem do plano de estudo. 

Os passos da preparação eficaz 
Passo 1 – a escolha da banca examinadora e delimitação do concurso 
    Esse passo é de extrema necessidade, pois é aqui que você deve conhecer a banca examinadora e identificar suas tendências. Bancas como o Cespe/ UnB seguem tendências que são previsíveis. O melhor aqui é que você tenha o suporte de um bom curso, pois os professores costumam conhecer muito bem a banca examinadora. Essas tendências – nós, professores – conhecemos muito bem, pois fazemos exercícios constantemente e nos atualizamos. O importante é que você tenha uma linha de pensamento e não estude errado ou estude demais. Demos como exemplo o Cespe/UnB, mas o seu foco pode ser a FCC, FGV, Esaf, e tantas outras bancas que estão no mercado “abocanhando” os concursos Brasil afora.

    É nesse passo que você também deve delimitar a escolha do concurso. Por exemplo, delimitar é escolher concursos que tenham editais pelo menos 80% compatíveis. Assim, se você está estudando para a Polícia Federal, poderá sem problema algum se dedicar bastante à PRF ou à Agepen Federal, bem como aos concursos de Polícia Civil dos Estados, e tantos outros que tenham editais e bancas parecidas. 

    Dessa forma, no exemplo anterior, escolhemos a área policial, esses concursos coadunam muito no edital, pense assim: matérias como Português, Raciocínio Lógico Matemático, Conhecimentos Gerais, Informática, Constitucional, Administrativo, Penal, Processo Penal, Leis Extravagantes são chamadas de matérias coringas para essa área, pois caem em todos os concursos. O que você deve se atentar é para as matérias que diferenciam um concurso do outro. Para se ter uma ideia, se você estiver estudando para Agente PF, você deverá acrescentar, por exemplo, Contabilidade, Administração Financeira Orçamentária e Microeconomia, para PRF você deve acrescentar Trânsito e para Agepen Federal você acrescenta apenas Direitos Humanos. 

    Diante disso, o mais importante é não sair “rifando” por todos os lados. Não caia na tentação de ficar trocando de foco o tempo todo. Não adianta ficar estudando um ano para a Polícia Federal e, quando sair o edital, enveredar para a área fiscal. Isso só vai fazer detonar sua confiança, pois você estará indo para um campo totalmente diferente de sua preparação. Então, fica a dica:

Dica do Passo 1: tente achar um bom curso que “dirija” você para as tendências da banca examinadora. Procure conhecer a banca a fundo e localize seus pontos determinantes. Escolha uma área de atuação e siga por ela até conquistar a sua aprovação, e não caia na tentação do edital aberto. Fazer concurso por fazer é coisa de gente que não se prepara, pois sem responsabilidade não há remorso.

Quadro exemplificativo


Passo 2 – local apropriado de estudo 
    Esse passo é primordial para uma preparação em “paz”. Dizemos isso, pois não tem como estudar com interferência externa. E, acredite, tudo é interferência externa! Dessa forma, não dá para estudar com alguém da família assistindo à televisão ou estudar escutando música. Assim, você dever ter em mente que qualquer lugarzinho reservado com uma mesa, uma luminária e uma cadeira que não empene pode se transformar no verdadeiro “cantinho do concurseiro”.

    Diante disso, esse passo não é muito complicado, e com boa imaginação e boa vontade você conseguirá transformar um cantinho da sua casa em um verdadeiro “santuário” de estudo!

Dica do Passo 2: não se apegue demais a esse ponto, pois aqui a solução é simples, para tanto, estamos colocando uma foto de um espaço que você pode ter como ideia. O mais importante é tomar conta da luminosidade do ambiente, pois é ali que você ficará por várias horas do seu dia.


Passo 3 – a tabela de estudo 
    Vamos explicar nesse passo como montar uma tabela de estudo, e o porquê de montar. Uma tabela de estudo é uma ferramenta indispensável para maximizar o estudo do concursando. Quem nunca teve aquela sensação de não saber o que vai estudar no dia. Assim, pega qualquer livro de qualquer matéria e sai folheando sem critério algum. E é aí que o plano de estudo entra. Temos a mania de estudar o que sabemos mais, porque é mais simples relembrar o que já dominamos e estudar menos o que sabemos menos. Diante disso, o plano de estudo é a salvação para o concursando desorganizado – diga-se de passagem: 99% dos concursandos são extremamente desorganizados.

    Vamos postar aqui a imagem de uma tabela de estudo, e passo a passo vou explicar como montaremos.

Plano de estudo

    Pois bem, a tabela funciona da seguinte forma: a linha de cima marca as horas que você deve estudar cada matéria, e a coluna marca as fases. Você deve começar a estudar a primeira fase e ir passando até chegar na última. Separamos as matérias de forma que você estude pelo menos duas matérias por dia. Aí você se pergunta, por que duas matérias por dia? Estuda-se duas matérias por dia porque em um planejamento como o do INSS, por exemplo, a cada quatro dias você revê a matéria. Dessa forma, o que foi estudado está sendo sempre relembrado. Nesse sistema, o ciclo de estudo se renova toda semana, você estuda, e o que foi aprendido não sai da cabeça.

    Outro fator positivo é que você estuda todas as matérias e pode colocar uma carga em matérias que têm um peso maior. Essa tabela tem como carga total 48 horas. Assim, você vai estudando e pode ir voltando até completar o edital. Vamos postar aqui a quantidade de horas de estudo por ciclo.


    Nessa tabela que montamos para o INSS, por exemplo, a cada ciclo completo de 48 horas o concursando estuda as horas postadas nessa tabela. Veja que programamos mais horas para Português, pois é a matéria que tem mais peso. Assim, o concursando pode aumentar a carga das matérias em que tem mais dificuldade, e diminuir a carga das matérias que mais domina.

    O importante é respeitar a carga horária. Imagine que você comece a estudar na segunda-feira. Separe o material de estudo e comece, quando der as duas horas de estudo pare imediatamente e passe para Raciocínio Lógico Matemático. Marque onde parou para poder começar de novo quando a tabela alcançar novamente o Português. Faça isso com todas as matérias até chegar ao fim do ciclo, depois disso, analise se está a contento, faça as alterações na carga horária, que achar necessárias, e comece tudo de novo. Lembre-se, estudar é continuidade, não podemos ser peritos em uma matéria e leigos em outras. Os concursos querem os medianos em todas as matérias. 

    Repare que aproveito as matérias “coirmãs” e coloco-as juntas. Direito Constitucional deve ser estudado com Direito Administrativo, pois estudando uma estuda-se a outra também. 

    Fizemos uma tabelinha para ser seguida por quem tem o dia todo para estudar. Organização é tudo. Se o concursando seguir esses passos por um prazo de seis meses a dois anos, pode ter certeza de que passará em qualquer concurso público. Agora, uma coisa é fato: muita gente não pode seguir esse ritmo, pois as tarefas do dia simplesmente impedem. Assim, a palavra de ordem é adaptar-se à realidade!



    Não podemos esquecer que os exercícios são importantes, assim, você pode reservar horários específicos só para resolução de questões da banca examinadora. 

Conclusão: esse método é muito funcional e, ao contrário do que muita gente pensa, ele dá um rumo ao concursando. Ser organizado é chegar mais cedo na aprovação. Temos que ter em mente que um planejamento deve ser feito de médio a longo prazo, e que decerto demoramos um pouco a “pegar o jeito” de estudar, mas depois que embalamos não paramos mais. Tanto é verdade que os verdadeiros concursandos e concurseiros passam em vários concursos públicos. O perfeito é ter continuidade nos estudos e não ficar ansioso pela publicação do edital. Esqueça o edital e vá estudando, pois quando ele sair você estará no topo da cadeia alimentar e engolirá todos os seus concorrentes.

Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br